Desde muito cedo, quando temos contacto com o programa dos 12 passos, aprendemos que pedir emprestado e emprestar é um pecado capital para as nossas aspirações de entrar em recuperação. Nem nós podemos permitir aos outros que nos ponham num mau espaço nem nós podemos fazê- lo aos outros. Sabermos governar nos com o que temos faz parte de um rigor e de um equilíbrio que nos ajuda a crescer em sobriedade, sem nos colocarmos numa situação embaraçosa. Não sermos assertivos com os outros, colocando-nos muitas vezes em espaços desconfortáveis, é uma grande falha que permitimos porque ou queremos ser agradadores ou temos uma auto estima baixa ao ponto de termos medo do inventário que os outros possam fazer de nós ou queremos dar uma imagem dourada e irrealista da nossa pessoa mesmo que isto nos traga uma factura que nem sempre conseguimos estar à altura dela. Dizer não pode ser libertador até porque se assim não for quando confrontados com situações que ponham a nossa recuperação em perigo nós não estamos habituados a a ter uma resposta eficaz e inequívoca de forma a conservarmos a qualidade de vida que tanto nos custou a conquistar. Pode portanto a assertividade trazer-nos inúmeros benefícios na nossa rotina, dar-nos o controlo da nossa vida, o respeito e o saber estabelecer limites.
Importância da assertividade em recuperação
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