O termo Co-dependência teve origem nos estudos com a dependência química e foi atribuído aos familiares, partindo do princípio de que os familiares de dependentes químicos também apresentariam uma dependência, não das drogas, mas dependência emocional ou uma preocupação constante e fixa no dependente. Posteriormente, tornou-se claro que não é necessário conviver com um dependente químico para sofrer de dependência emocional.
A Co-dependência é a incapacidade de manter relacionamentos saudáveis com os outros e consigo mesmo. Neste tipo de relacionamento não há discussão direta dos problemas, dos sentimentos, comunicação honesta e franca, expectativas realistas, perfeccionismo, etc.
Esta doença atinge não só as famílias de adictos, mas também pessoas cujos comportamentos e reações perante a vida são um meio de sobrevivência.
Vivem em função dos outros, têm baixa autoestima e intenso sentimento de culpa, entre outras atitudes de autoanulação.
Também pode ser fatal, por depressão, suicídio, etc. As pessoas Co-dependentes sabem que sofrem, mas acham que precisam desta instabilidade para viver e atribuem-na ao amor que sentem pela outra pessoa e não à co-dependência que entretanto criaram.
O Co-dependente passa a necessitar do dramatismo, da luta diária e da incerteza para se sentir vivo. O tratamento parte primeiro da aceitação desta condição através da psicoterapia por forma a enfrentar as situações e adotar novos comportamentos.