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Na maior parte dos países trata-se de uma droga lícita, muito embora seja uma droga psicoativa do tipo depressora e haja restrições para o seu consumo a diversos níveis, especialmente no que tange a idade legal para seu consumo.

O álcool, a par de outras drogas legais, esta é a que mais frequentemente causa dependência, sendo que no nosso país calculam-se mais de 500 mil dependentes de álcool e cerca de 70 mil dependentes de drogas ilícitas.

As consequências dos consumos excessivos de álcool têm graves consequências, não apenas na etiologia da dependência, mas também em elevadas taxas de mortalidade, mais de 6 mil mortos por ano, por acidentes rodoviários, de trabalho e de cirrose hepática. A elevada morbilidade, mais de 60 doenças estão diretamente relacionadas com o álcool.

É sabido que os consumos de bebidas alcoólicas são tolerados e aceites socialmente, apesar das graves consequências para o indivíduo e para a família, e os consumos de drogas ilícitas são mais reprováveis socialmente.

As estatísticas referem que as mortes violentas, particularmente o suicídio e homicídio estão mais fortemente correlacionadas com os consumos de álcool, do que com as drogas ilícitas, contudo existe mais medo social das drogas do que do álcool.

O tratamento à adição ao álcool é possível e, a par de outras drogas, sugere-se que o pedido de ajuda seja feito com a maior brevidade possível, de forma a diminuir os danos e consequências do uso.